terça-feira, 25 de outubro de 2011

Amar [em liberdade]


Faz hoje cinco meses que iniciámos esta aventura, este AMAR a duas. Com um primeiro mês tão atribulado e tão doloroso que só não é para esquecer porque é bom que fique na nossa memória, de modo que nos lembremos sempre que só conseguirão separar-nos se nós deixarmos... Os meses que depois se seguiram foram bem mais tranquilos, ainda que não isentos de inquietação, principalmente quando, por razões que se prendem com o passado de uma de nós, a outra acaba por se sentir insegura e receosa que pessoas desse passado (algumas ainda demasiado presentes, apesar de tudo...) possam interferir e afastar-nos.
Há cinco meses atrás, por uma qualquer razão ou porque, como tu dizes, nada acontece por acaso, aconteceu uma pequena borboleta pousar em mim e, de um modo tão suave e tão subtil, tocou o meu coração. Tive, desde o início, a consciência de que a qualquer momento poderias levantar voo e partir, rumo a outras paragens, o que me fez recear iniciar uma relação contigo. Contudo, rapidamente me apercebi de que não há nenhuma relação onde não exista esse risco e porque isso, tal como viver, também é um risco e é assim que eu vivo, decidi viver igualmente esse desafio.
Por tudo isso e por mil outras razões, cinco meses depois, permaneces em mim. Não direi que permaneces na minha mão (apesar da imagem) porque és livre de poder partir se/quando quiseres. Porque o amor vive de liberdade e quando se ama não se prende; apenas podemos dar à outra mil razões para nos amar e para querer ficar connosco ou para nos amar sem nenhuma razão especial (porque o coração também tem dessas coisas...).

AMO-TE.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

You needed me...



I cried a tear
You wiped it dry
I was confused
You cleared my mind
I sold my soul
You bought it back for me
And held me up and gave me dignity
Somehow you needed me.

You gave me strength
To stand alone again
To face the world
Out on my own again
You put me high upon a pedestal
So high that I could almost see eternity
You needed me
You needed me

And I can't believe it's you I can't believe it's true
I needed you and you were there
And I'll never leave, why should I leave
I'd be a fool
'Cause I've finally found someone who really cares

You held my hand
When it was cold
When I was lost
You took me home
You gave me hope
When I was at the end
And turned my lies
Back into truth again
You even called me friend
You needed me
You needed me




Amo-te, bubuleta.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Era uma vez...

Era uma vez alguém que procurava na voragem dos dias a sedução do que era novo, do diferente. Porque quando o que era novo e diferente se tornava conhecido e igual a tantas outras coisas que já conhecia, desvanecia-se a sedução e o desinteresse instalava-se, trazendo consigo o cansaço, o tédio, o desencanto... E tornava-se necessária uma nova procura do novo e do diferente. Antes ainda de se ter arrumado num canto ou fechado no baú das memórias o que se tinha tornado conhecido e igual. E porque isto ainda não tinha sido feito, eram necessárias novas máscaras, novas mentiras que mantivessem o conhecido e o igual, no caso de não conseguir obter o novo e diferente.
Quaisquer que fossem as características do novo e do diferente, invariavelmente se transformavam em conhecido e igual. Porém...
...Um dia aconteceu alguém. E, subitamente, o novo e o diferente que havia nesse alguém tinham a magia de se renovar todos os dias. E não havia cansaço, nem tédio, nem desencanto. Porque no despertar de cada dia, uma borboleta metamorfoseava-se numa dança de mil cores, reflectidas no brilho dos meus olhos rendidos ao encanto do movimento incansável de umas asas feitas de pedacinhos de arco-íris.

sábado, 15 de outubro de 2011

Parabéns, meu amor!!!

De hoje em diante, 15 de outubro será sempre um dia muito especial, ainda que não tão especial como a pessoa que lhe confere essa importância: TU!

E se o miminho que te envio está bem longe do que eu gostaria efectivamente de te dar hoje (especialmente hoje que é o teu aniversário!), quero dizer-te que, no teu próximo aniversário, compensar-te-ei da minha ausência de hoje, acordando-te com um beijo suave nos teus lábios, para que, ao abrires os olhos, possas ver no meu olhar o quanto te amo. Verás no meu sorriso o reflexo da felicidade plena que vivo desde que entraste na minha vida e terás no roçar dos meus dedos no teu rosto a expressão do carinho que inspiras.

Mas hoje, a um ano de distância desse dia, porque é o dia do teu aniversário, quero dizer-te que acredito que Deus sempre teve para ti uma missão. Por isso sobreviveste nos primeiros anos da tua vida a tudo o que tentou derrotar-te na tua fragilidade física e te fizeste o que és hoje, menina-mulher, capaz de vencer os fantasmas e os medos mais assustadores. Talvez até não tivesses consciência de como essa missão que Deus iria confiar-te seria árdua e difícil, mas aceitaste-a e estás a dar o teu melhor para que seja bem sucedida. A que me refiro? Ao caminho que tiveste de percorrer até agora, às mágoas que tiveste de vencer, feitas de promessas nunca cumpridas, até me encontrares e passares por mais uma prova que muitos não ultrapassariam, optando pela facilidade da desistência. Mas tu, pequenina, revelaste a força de quem luta pelo que quer, a coragem de perdoar quem errou e isso teve como consequência dares-me a oportunidade de permanecer na tua vida e de me esforçar por te merecer.

Por isso, se hoje sou uma pessoa diferente e tão afastada de um mundo que construí assente nas máscaras que colocava e nas mentiras que contava, devo-o a ti, devo-o ao facto de teres aceitado a missão de, através do teu amor, do teu carinho, do teu apoio, da tua compreensão e da tua persistência, fazeres de mim uma pessoa melhor.

Se antes o egoísmo me levava a concentrar-me na satisfação dos meus desejos, independentemente do mal que isso causava aos outros, hoje seria incapaz de fazer conscientemente algo que te magoasse, que te fizesse sofrer. E no entanto, até ter percebido o quanto te amo, fui capaz de te ferir, de te mentir. Precisei de quase te perder para tomar consciência da importância do teu amor e da tua presença na minha vida. Fizeste (sem me forçar a nada) que eu mudasse e que optasse por caminhos de verdade, de diálogo aberto, de partilha. Sinto-me inquieta, preocupada, desconfortável se (pre)sinto que não estás bem e, feita louquinha, dou por mim, várias vezes por dia, a (sor)rir quando te sei feliz e tranquila…

Trouxeste para a minha vida a paz, a tranquilidade e a estabilidade que me fazia falta. Mas não te limitaste a dar-me isso que já é tanto: despertas em mim tanto amor, tanto carinho e tanta ternura que, por vezes, tenho a sensação de que o meu peito é um espaço demasiado pequeno para guardar tudo o que me fazes sentir. Também te poderia falar da paixão e do desejo que acendes em mim, mas valerá a pena falar de algo que conheces tão bem como eu? Afinal, não é por acaso que te sinto em mim, que és parte de mim…

A imagem que a seguir vais ver e estas palavras que te dirijo são um miminho insignificante. Mereces tanto, infinitamente mais do que isto… Contudo, é o que hoje posso dar-te e dizer-te para que saibas e sintas o quanto te amo, o quanto quero fazer-te feliz.

Mais do que mais que possa aqui dizer-te (e para não correr o risco de te pôr a dormir logo nos primeiros minutos do dia do teu aniversário)… AMO-TE, AMO-TE, AMO-TE!!!


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Allnightlong


Tão curta me pareceu a noite, tão breves foram as horas que passámos juntas... Amanhecia quando disseste que as pálpebras começavam a pesar e eu apercebi-me também de que, por essa altura, já tropeçava nas palavras que saíam dos meus lábios, quase vencida pelo sono.
Tive-te e tu tiveste-me. Senti-te em mim, tão intensamente que mesmo agora tenho presente o cheiro do teu cabelo, a suavidade da tua pele, o teu perfume, a doçura do teu beijo...
Se eu pudesse ter parado o tempo para ficarmos presas naquele beijo... Se eu pudesse fazer que todas as noites fossem mágicas como a de sexta-feira... Se eu pudesse...
Achas que o tempo passará mais depressa se eu der um milhão de voltas ao ponteiro dos minutos? Ou se arrancar as folhas do calendário? O que eu sei é que vou esperar ansiosamente que possa acontecer de novo mais uma noite contigo para entregar-me à magia de te amar e ser amada por ti. Allnightlong...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Onde fica o passado?


Há dias, fizeste uma pergunta sobre o meu passado.Respondi. Disseste-me que, se quisesse perguntar sobre o teu passado, me responderias sem qualquer problema. Tal como eu fiz. Mas, tal como te disse, nessa altura, há uma questão a ter em conta: a ti pode não fazer diferença saber coisas das relações que tive no passado; eu, porém, não quero saber sobre as tuas. Não porque não me interesse o que está relacionado contigo, mas porque me doeria saber coisas desse passado, ainda que passado. Tal como, reconheceste depois, te doeu saber algo que te contei do meu.
Não é certamente uma atitude racional, mas os sentimentos e as emoções (melhores ou piores) pouco ou nada têm de racional e, ainda que discutível e repreensível, é a forma como sinto e vejo as coisas. Não fujo do passado, mas há acontecimentos que são do passado e é lá que devem ficar, sem que haja necessidade de os remexer.
Sabes? Creio que já te disse que há momentos em que tenho a sensação que te conheço desde sempre, de outras vidas, de outros lugares. Mas sempre, ou em sonhos ou em memórias diluídas na voragem dos dias, estiveste presente em mim. Se num ou noutro momento, se numa ou noutra vida, estivemos aparentemente longe uma da outra, pouco importa o que aconteceu ou o que fizemos nesse hiato de tempo. Importa, isso sim,
que agora voltámos a encontrar-nos, importa o reencontro, a certeza de que, tal como nessas ocasiões, hoje, amanhã, daqui a séculos, tu continuarás em mim e eu em ti.
No meu passado, nas folhas escritas que contam a história da minha vida de agora e de outras vidas que eu possa ter vivido, há sempre a presença de uma borboleta que pousa suavemente e que dá à minha vida as cores vivas e intensas de um arco-íris que aparece em todos os meus dias.