quarta-feira, 20 de junho de 2012

Quando se tropeça nas palavras...

BALADA DO DESAJEITADO

Sei de alguém

Por demais envergonhado
Que por ser tão desajeitado
Nunca foi capaz de falar

Só que hoje
Viu o tempo que perdeu
Sabes esse alguém sou eu
E agora eu vou-te contar

Sabes lá
O que é que eu tenho passado
Estou sempre a fazer-te sinais
E tu não me tens ligado

E aqui estou eu
A ver o tempo a passar
A ver se chega o tempo
De haver tempo para te falar

Eu não sei
O que é que te hei-de dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti

Podes crer
Que à noite o sono é ligeiro
Fico à espera o dia inteiro
Para poder desabafar

Mas como sempre
Chega a hora da verdade
E falta-me o à vontade
Acabo por me calar

Falta-me jeito
Ponho-me a escrever e rasgo
Cada vez a tremer mais
E às vezes até me engasgo

Nada a fazer
É por isso que eu te conto
É tarde para não dizer
Digo como sei e pronto

Eu não sei
O que é que te hei-de dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti


(Quadrilha)


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Trying...

Porque "a linguagem é uma fonte de mal entendidos"
e nem sempre sei usar as palavras
para dizer [o] que sinto.


quinta-feira, 3 de maio de 2012

terça-feira, 1 de maio de 2012

Não julgueis e não sereis julgados

Há quase um ano atrás, optei por ficar em silêncio quando me julgaram, quando me humilharam e me trataram como se eu fosse a pessoa mais desprezível.
Aceitei tudo isso e nunca em momento algum tentei arranjar desculpas para o meu comportamento que reconheço ter sido incorrecto. Tanto assim foi que não me fiz de vítima nem de coitadinha e assumi que, em determinada altura da minha vida, menti, usei algumas pessoas e fiz das máscaras o meu rosto habitual. 
Passado praticamente um ano sobre esses acontecimentos, após ter lido e sabido de comentários pouco abonatórios e pouco lisonjeiros feitos por certas pessoas acerca de mim, eis que o tempo e a vida revelam agora essas pessoas a fazerem o que, nessa altura condenaram em mim.
Quem em tempos acusou a minha namorada de se ter intrometido numa relação (esquecendo que, na altura em que comecei a falar com ela, essa relação já não existia), parece que esqueceu essas acusações [infundadas e injustas] e intrometeu-se recentemente entre duas pessoas, sem qualquer problema de consciência... Quem em tempos me acusou de mentir e de fazer jogo duplo e acusou a minha namorada de ouvir as suas confidências sobre o que sentia por mim e não lhe dizer que já estava envolvida comigo, agora fez de confidente de alguém e envolveu-se com a pessoa de quem esse alguém gostava...
Se hoje aqui escrevo sobre esse assunto, não é para mostrar satisfação com os recentes acontecimentos nem para julgar ou condenar quem quer que seja, mas tão só para constatar que nada há de mais verdadeiro do que as palavras de Cristo: «Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados.» (Lucas 6,37)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Thinking...


I think about you all the time.
Even when I have so much to worry about.
Even the late hours of the night.
You’re always on my mind. :)



´Cause I love you so much...


quinta-feira, 5 de abril de 2012

sexta-feira, 30 de março de 2012

Antes...e agora!

Não, agora já não é assim.
Agora teria de reescrever a segunda tarefa:
LIVE, LOVIN'YOU!

[e sou muito feliz contigo,
mesmo quando há nuvens esparsas]



segunda-feira, 12 de março de 2012

Why?


Sabes porquê? Apenas para que depois eu valorize muito mais
todos os momentos em que estiveres perto.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Forgive me...

Porque, apesar de tentar, nem sempre consigo ter a delicadeza
que deveria estar sempre presente na nossa relação.
AMO-TE.

Vou tentar com mais força...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Is there a time for...?

Há mais ou menos um ano atrás, em conversa com uma pessoa (que entretanto “removi” da minha vida), a propósito de umas fotos do facebook do Maria Lisboa, essa pessoa riu-se de quem estava nessas fotos, criticando-as por “não perceberem que já não tinham idade para aquelas coisas”.

E de que coisas se tratava? Eram apenas mulheres, na casa dos cinquenta e tal anos, a dançar numa discoteca. Chocou-me aquela crítica e, num jeito de desabafo, perguntei-lhe: “Mas tu achas que vais ser eternamente jovem?”

Respondeu-me que sabia que não, mas que “nunca faria figuras daquelas”. E que figuras são essas? E que mentalidades são as estas que, por puro preconceito, limitam/criticam a liberdade de entrar numa discoteca, de tomar um copo e dançar um pouco a quem “já não tem idade para essas coisas”? Há limite máximo de idade no acesso a determinados locais? Pode-se, quando muito, preferir lugares isentos do exagero de determinados comportamentos juvenis, mas isso deve ser decisão de cada um, não uma imposição que tenha em conta a idade.

Como é possível que algumas pessoas que sentem na pele o efeito corrosivo do preconceito sejam, elas mesmas, tão preconceituosas?


Hoje...


... sinto-me assim.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Eu, Ela, Nós...


"Nada acontece por acaso", costuma dizer uma borboleta que eu conheço. De facto, ao entrar no Blogger para escrever um post com considerações várias sobre aquilo a que eufemisticamente alguns chamam "amar diferente", apercebi-me de que este é o 100º post. WOW!!!
Para alguém que foi meio arrastado para o mundo bloggeriano nem está nada mau! E, independentemente da forma como deixámos de nos falar (e eu assumo a responsabilidade das muitas asneiras que fiz e das muitas mentiras que contei...), devo à Dani não apenas a minha iniciação na escrita bloggeriana, mas principalmente o facto de ter sido através dos blogs que conheci a mulher especial que é a Filipa. Mas isso são outras histórias, algumas das quais já aqui contadas.
O post de hoje vem na sequência de uma constatação recente e que, há uns anos atrás, me teria deixado muito mais aliviada para viver o que sou e como sou. De que falo? Da percepção que tive, através da descoberta de dezenas e dezenas de blogs (e eu nem sou propriamente leitora assídua deste tipo de escrita, nem o trabalho me deixa muita disponibilidade para ler a meia dúzia de blogs que sigo e "alimentar" os três em que sou (co)autora) de que existem dezenas e dezenas de mulheres que partilham nesta forma de escrita a experiência de amar alguém do mesmo sexo.
Saber que não estamos sozinhas na aventura do amor (que por si só já é algo complexo) por uma mulher pode não resolver nem uma ínfima parte dos problemas quase sempre inerentes a essa situação, mas ajuda muito e dá-nos o conforto de saber que, quando se ama, não há impossíveis que não possam ser vencidos.
O facto de uma mulher amar outra mulher não é, não pode nunca ser tido como uma opção: os sentimentos não são opcionais. E o EU que sou, esta pessoa que faz parte de uma família, quem tem um grupo de amigos, não é mais nem menos diferente só porque conjuga o verbo amar, tendo como complemento directo uma forma pronominal feminina. Quem ficaria chocado se eu dissesse: "Eu amo alguém"? Porquê então tanto alarme se eu disser: "Amo-a[ELA]"?
Ainda que consciente de que a maior parte das pessoas vê nisto muito mais do que uma problemática de género gramatical, quero deixar neste 100º post um abraço muito especial a todos NÓS que, acima de tudo, amamos. Porque se há algo que nunca será condenável é certamente o AMOR.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Work, work, work...

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Estes dias excessivamente preenchidos com trabalho

fazem parecer

uma eternidade todo o tempo que passo longe de ti…


[cansada]



domingo, 1 de janeiro de 2012