terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Is there a time for...?

Há mais ou menos um ano atrás, em conversa com uma pessoa (que entretanto “removi” da minha vida), a propósito de umas fotos do facebook do Maria Lisboa, essa pessoa riu-se de quem estava nessas fotos, criticando-as por “não perceberem que já não tinham idade para aquelas coisas”.

E de que coisas se tratava? Eram apenas mulheres, na casa dos cinquenta e tal anos, a dançar numa discoteca. Chocou-me aquela crítica e, num jeito de desabafo, perguntei-lhe: “Mas tu achas que vais ser eternamente jovem?”

Respondeu-me que sabia que não, mas que “nunca faria figuras daquelas”. E que figuras são essas? E que mentalidades são as estas que, por puro preconceito, limitam/criticam a liberdade de entrar numa discoteca, de tomar um copo e dançar um pouco a quem “já não tem idade para essas coisas”? Há limite máximo de idade no acesso a determinados locais? Pode-se, quando muito, preferir lugares isentos do exagero de determinados comportamentos juvenis, mas isso deve ser decisão de cada um, não uma imposição que tenha em conta a idade.

Como é possível que algumas pessoas que sentem na pele o efeito corrosivo do preconceito sejam, elas mesmas, tão preconceituosas?


3 comentários:

  1. o perconceito começo sempre em nós... nós é que nao nos apercebemos então por intuição ou parvoice mesmo atiramos pra todos os lados e fazemo-lo nas outras pessoas...

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  2. Há gente tão jovem e com uma mentalidade tão retrógrada...

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  3. Nem mais! Estou totalmente de acordo contigo!

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