quinta-feira, 30 de junho de 2011

Eu não existo sem você



Pode até parecer um exagero, poderia até existir, mas seria uma existência sem brilho, sem cor, sem sons melodiosos, sem risos, sem cumplicidades... Porque tu trouxeste tudo isso para a minha existência, meu amor.


domingo, 26 de junho de 2011

Somewhere over the rainbow


Porque vieste colorir o meu mundo,
Porque pintaste um sol que me aqueceu a alma,
Porque és o tesouro que está no fim do arco-íris,
Porque queres ficar na minha vida,
Porque és tu...
AMO-TE.

domingo, 19 de junho de 2011

O mundo em que vivi

Sabes, pai? Não há uma única vez que olhe para aquele livro da Ilse Lose que não pense em tudo o que vivi ao longo destes 25 anos. Dito assim, parece até que já vivi muito tempo, não é? 25 anos pode parecer um quase nada, mas às vezes sinto que carrego comigo o peso de 25 séculos.
Não sei precisar quando foi que esse mundo quase perfeito em que me sentia amada e protegida começou a desmoronar-se. Nem sei porquê.
E lembras-te, pai? Mesmo naqueles tempos em que ficámos só contigo, naqueles tempos em que foste para nós o pai, a mãe, a família inteira, nunca me senti só. Sabia que estavas por perto, que estavas atento e que não deixarias que nada de mal nos acontecesse.
Depois, não sei quando, cresci. Saí desse mundo onde tu fazias que tudo parece quase perfeito. Mesmo aquilo que era menos bom tu conseguias transformar em risos e brincadeiras. Quando vi o filme "A vida é bela", pensei para comigo: "O meu pai é como o Guido."
Quando fiquei longe de ti, esqueci tanto do que me ensinaste, pai. Tu não me ensinaste a ser assim, manipuladora, mentirosa, coleccionadora de pessoas... E sabes, pai? Se nunca tivesse saído desse mundo onde tu estavas, talvez eu fosse diferente. Ou não... Sei que, mesmo ficando triste com a pessoa em que me transformei, tu não me amarias menos, pai.
Há quem não acredite que eu posso ser diferente, que eu posso ser uma pessoa melhor. E no entanto mudei. Mudança recente, mas tu sabes que mudei, pai. Onde quer que estejas, olha por mim, pai, mostra-me caminhos que eu possa percorrer, sem magoar ninguém, sem me magoar. Se puderes, segreda-me nos meus sonhos os passos que devo dar.
Pai...sinto tanto a tua falta...tenho tantas saudades tuas....

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Para atravessar contigo o deserto do mundo


Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei

Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso

Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo

Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento.

(Sophia de Mello Breyner)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Arriscar

Não sendo uma questão de divertimento, a verdade é que podemos deixar passar ao nosso lado a oportunidade de ser felizes quando, por medo, comodismo ou outra razão qualquer, não arriscamos voar a grandes altitudes. Assumindo que viver é um risco e que é assim que eu vivo, não faria sentido acobardar-me e perder-te antecipadamente apenas por recear...perder-te.
Mesmo nos piores momentos da minha vida, mesmo nas decisões que tomei e que tiveram consequências menos boas, não me acomodei, não me amedrontei nem recuei perante a probabilidade de sair magoada dessas situações. Maior do que a dor desses momentos, seria a dor da incerteza do que poderia ter sido e sentido e vivido, a dor de nada ter feito...
E porque te amo, vou arriscar e dar de mim para aconteça NÓS.