domingo, 25 de setembro de 2011

África minha


Quando o sol abandona a cama ainda quente da lua,
depois de uma noite de paixão ardente,
do canto das cigarras,
[re]nasci.

You...


Não. És muito mais que isso. E amo-te.


[quatro meses do resto da nossa vida
em comum... Feliz
contigo.]

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Desde sempre


Desde quando te conheço?
De tempos longínquos que não sei precisar.
De sonhos coloridos que não sei descrever.
De memórias de outras vidas.
Desde sempre.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dúvidas

Será a ignorância melhor que o conhecimento? Não creio. Ainda que por vezes seja mais cómoda. Pelo menos não nos deixa na dúvida nem nos obriga a tomar decisões ou a tomar partido por alguém.
Decidamente, estou tentada a acomodar-me, a não me deixar envolver em guerras que não são minhas mas para as quais sou chamada, sem que eu consiga opor-me.
Ignorar deixa-me em paz (deixará mesmo?), saber deixa-me dividida entre o que deveria ou não fazer. Às vezes, apetecia-me dormir para não ter de pensar, de decidir... Diz-me, Sofia, tu que estás nesse sono tão profundo, acaso pensas em alguma coisa, em alguem? Desculpa se o que faço não é o que desejaria, se estou errada ao agir assim. Sei mais do que queria e é por saber que agora me sinto dividida: devo falar ou calar? Devo manter-me leal á palavra dada a alguém ou ceder à lamechice de contar o que sei a outro alguém?

sábado, 17 de setembro de 2011

Coragem, Sofia!

Mais do que coragem, força, Sofia! Tenho andado tão ocupada e tão afastada que só hoje soube do teu acidente. Sei que as coisas estão deveras complicadas mas tu és forte e, se já ultrapassaste momentos difíceis, este é apenas mais um. Por detrás da tua aparente fragilidade, há uma mulher que sabe ir além da dor, além da impossibilidade... Estou contigo para fazer que o impossível seja nunca e para que recuperes e voltes a ser... TU!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O que é a distância?

Li algures, não sei precisar quando, que uma forma de nos sentirmos perto de alguém que está distante consiste em olhar, ao mesmo tempo que essa pessoa, para um ponto no céu. Não sei se esta noite, neste momento, estarás a olhar esse mesmo ponto, mas sei [sinto] que estás comigo, que te tenho, que cuidas de mim.
Aprendi que nem sempre a vida corre como queremos, mas ambas sabemos que, por cada momento em que estivermos separadas, haverá mil outros em que estaremos juntas e que nada nem ninguém nos separará. Porque mesmo nos momentos em que nos sentimos mais desanimadas, temos a certeza do que sentimos, da força deste amor que é quase indizível de tão intenso que é.
Não importa o ponto geográfico onde neste momento nos encontramos: importa, isso sim, que qualquer que seja esse lugar sinto-te comigo e estou contigo. E vou estar sempre. Porque te amo, borboleta.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

More than words...

Hoje nem há tempo para procurar uma imagem, apenas tempo para te dizer como têm sido longos estes dias sem ti, como tenho sentido a tua ausência...
Aliado a isto, um silêncio que dói como ferro em brasa na alma.
Preciso tanto de ti.
AMO-TE.