terça-feira, 17 de maio de 2011

O silêncio

Neste momento, como em muitas outras situações, perguntei a mim mesma se deveria ou não responder a comentários sobre mim, sobre as minhas atitudes, sobre as minhas opções...
Nem sempre tive a postura mais correcta, nem sempre o meu comportamento esteve isento de erros. Contudo, sempre assumi esses erros e aceitei as críticas que me foram feitas, sem me refugiar em argumentos que pudessem desculpabilizar-me.
Nestes últimos dias, já aconteceu cobrarem-me coisas que fizeram/deram sem que eu tenha pedido. Podia responder a tudo isso mas sei que corria o risco de ser desagradável para pessoas que, apesar de tudo, continuam a merecer-me o maior respeito. Prefiro pensar que o que me dizem é fruto de raiva momentânea, de desilusões, de N factores... Prefiro também esperar que esses sentimentos negativos se atenuem ou desapareçam.
Não tenho por hábito o culto da ingratidão, mas neste momento, em termos de relação amorosa, não estou presa a ninguém e nada nem ninguém me impede de gostar ou de não gostar, de fazer ou de não fazer... O que passou é isso mesmo: passado. Porque não pode repetir-se, porque a mesma água não passa duas vezes sob a mesma ponte...
Por tudo isso, vou-me remeter ao silêncio.

(Escrito em 12 ou 13 de Maio, desaparecido nas tempestades do Blogger e reaparecido em 17 de Maio.)

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