
Li algures, não sei precisar quando, que uma forma de nos sentirmos perto de alguém que está distante consiste em olhar, ao mesmo tempo que essa pessoa, para um ponto no céu. Não sei se esta noite, neste momento, estarás a olhar esse mesmo ponto, mas sei [sinto] que estás comigo, que te tenho, que cuidas de mim.
Aprendi que nem sempre a vida corre como queremos, mas ambas sabemos que, por cada momento em que estivermos separadas, haverá mil outros em que estaremos juntas e que nada nem ninguém nos separará. Porque mesmo nos momentos em que nos sentimos mais desanimadas, temos a certeza do que sentimos, da força deste amor que é quase indizível de tão intenso que é.
Não importa o ponto geográfico onde neste momento nos encontramos: importa, isso sim, que qualquer que seja esse lugar sinto-te comigo e estou contigo. E vou estar sempre. Porque te amo, borboleta.